OBSERVATÓRIO DA PAX
Pax Christi Portugal - Movimento Católico Internacional ao Serviço da Paz http://www.paxchristiportugal.net | https://www.facebook.com/pax.portugal
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Roteiro Ecuménico de Oração 2014 (Porto)
No seguimento de edições anteriores, a Comissão Ecuménica do Porto apresenta no contexto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, o roteiro Ecuménico de oração para 2014. O novo roteiro é em si uma proposta para que as diversas Igrejas e cristãos do grande Porto partilhem entre si e ao longo de todo o ano os dons espirituais e materiais dados por Cristo. Neste sentido e através de celebrações e encontros em conjunto, haverá uma partilha da riqueza espiritual de cada tradição eclesial na vivência dos diferentes ritos litúrgicos. Também e na abertura à sociedade e na dádiva dos seus dons, as Igrejas irão estar junto dos mais necessitados concretamente os sem-abrigo e os doentes hospitalizados. O roteiro apresenta um conjunto diversificado de propostas que vão desde as celebrações a uma conferência, passando pelos cantares nas ruas do Porto e pela apresentação de um ciclo de cinema. Os eventos são organizados por Igrejas e movimentos diversos que espelham o rico mosaico ecuménico presente no Porto.
No ano em que as Igrejas em Portugal assumem o reconhecimento mútuo do Baptismo, o roteiro Ecuménico 2014 proporciona aos cristãos das diferentes confissões um caminho de crescimento na fé e de compreensão da sua vocação de baptizados em Cristo. Neste sentido, a Comissão Ecuménica do Porto a todos convida a participarem nesta peregrinação Ecuménica que o roteiro apresenta.
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
A Caminho, rumo à unidade visível das Igrejas na Europa
2. Anunciar juntos o Evangelho
O dever mais importante das Igrejas na Europa é o de anunciar juntas o Evangelho, através da palavra e da acção, para a salvação de todos os seres humanos. Face à multiforme falta de referências, ao afastamento dos valores cristãos, mas também à variegada procura de sentido, as cristãs e os cristãos são particularmente solicitados a testemunhar a sua própria fé. Para tanto, impõem-se, a nível local, um maior empenho e uma troca de experiências no plano de catequese e da pastoral. Ao mesmo tempo, é importante que todo o povo de Deus se empenhe junto em espalhar o Evangelho, dentro do espaço público da sociedade, e em conferir-lhe valor e credibilidade também através do empenho social e da assunção de responsabilidades no campo político.
Comprometemo-nos:
- em fazer conhecer às outras Igrejas as nossas iniciativas para a evangelização, e em estabelecer acordos a propósito, para assim evitar uma concorrência prejudicial e o perigo de novas divisões;
- em reconhecer que todo o ser humano pode escolher, livremente e em consciência, a sua própria pertença religiosa e eclesial. Ninguém pode ser induzido à conversão, através de pressões morais ou incentivos materiais. Ao mesmo tempo, a ninguém pode ser impedida uma conversão que seja consequência de uma livre escolha.
3. Ir ao encontro do outro
No espírito do evangelho devemos reelaborar juntos a história das Igrejas Cristãs, que se caracteriza por, para além de muitas boas experiências, também por divisões, inimizades e até conflitos armados. A culpa humana, a falta de amor e frequente instrumentalização da fé e das Igrejas, com vista a interesses políticos, têm prejudicado gravemente a credibilidade do testemunho cristão.
O ecumenismo, para as cristãs e os cristãos, começa, portanto, com a renovação dos corações e com a disponibilidade para a penitência e a conversão. Constatamos que a reconciliação já aumentou no âmbito do movimento ecuménico.
É importante reconhecer os dons espirituais das diversas tradições cristãs, aprender uns com os outros e deste modo receber os dons uns dos outros. Para um ulterior desenvolvimento do ecumenismo, é particularmente desejável contar com as experiências e a expectativas dos jovens, e encorajar a sua participação e colaboração.
Comprometemo-nos:
- em superar a auto-suficiência, e a pôr de lado os preconceitos, a procurar o encontro recíproco, e a ser uns pelos outros;
- em promover a abertura ecuménica e a colaboração no campo da educação cristã, na formação teológica inicial e permanente, como também no âmbito da pesquisa.
4. Trabalhar juntos
O ecumenismo exprime-se já em múltiplas formas de acção comum. Numerosos cristãos e cristãs de Igrejas diferentes vivem e trabalham juntos, como amigos, vizinhos, no trabalho e no seio das suas próprias famílias. Em particular, devem-se ajudar os casais interconfessionais e viver o ecumenismo no dia-a-dia.
Recomendamos que se criem e apoiem, a nível local, regional, nacional e internacional, organismos destinados à cooperação ecuménica de carácter bilateral e multilateral. A nível europeu, é necessário reforçar a colaboração entre a Conferência das Igrejas Europeias e o Conselho das Conferências Episcopais Europeias, a realizar ulteriores assembleias ecuménicas europeias.
Em caso de conflitos entre Igrejas, há que iniciar e apoiar esforços de mediação e de paz.
Comprometemo-nos:
- em trabalhar juntos, a todos os níveis da vida eclesial, sempre que existam os pressupostos, e isso não seja impedido por motivos de fé ou por objectivos de maior importância;
- em defender os direitos das minorias, e em ajudar a libertar o campo de equívocos e preconceitos, entre Igrejas maioritárias e minoritárias nos nossos Países.
5. Orar juntos
O ecumenismo vive do facto de escutarmos juntos a Palavra de Deus e deixarmos que o Espírito Santo opere em nós e através de nós. Por força da graça assim recebida, existem hoje múltiplos esforços, por meio de orações e celebrações, tendentes a aprofundar a comunhão espiritual entre as Igrejas, e a rezar pela unidade visível da Igreja de Cristo. Um sinal particularmente doloroso da divisão ainda existente entre muitas Igrejas cristãs é a falta de partilha eucarística.
Em algumas Igrejas existem reservas em relação à oração ecuménica em comum. Todavia, numerosas celebrações ecuménicas, cantos e orações comuns, em particular o Pai-Nosso, caracterizam a nossa espiritualidade cristã.
Comprometemo-nos:
- em rezar uns pelos outros e pela unidade dos cristãos;
- em aprender a conhecer e a apreciar as celebrações e as outras formas de vida espiritual das outras Igrejas;
- em diligenciar no sentido do objectivo da comunhão eucarística.
6. Prosseguir o diálogo
A nossa pertença comum, baseada em Cristo, tem um significado mais fundamental do que as nossas diferenças no campo teológico e ético. Existe uma pluralidade que é dom e enriquecimento, mas existem também oposições doutrinais, sobre as questões éticas e sobre as normas canónicas, que, ao invés, têm levado a rupturas entre as Igrejas, um papel decisivo, nesse sentido, tem sido muitas vezes desempenhado também por específicas circunstâncias históricas e por diferentes tradições culturais.
A fim de se aprofundar a comunhão ecuménica, impõe-se absolutamente prosseguir nos esforços tendentes à consecução de um consenso de fé. Sem unidade na fé, não existe plena comunhão eclesial. Não há nenhuma alternativa ao diálogo.
Comprometemo-nos:
- em prosseguir conscienciosamente e intensamente o diálogo entre as nossas Igrejas, aos diversos níveis eclesiais, e em verificar quais os resultados que possam e devam ser declarados, de forma vinculativa, pelas autoridades eclesiásticas;
- em procurar o diálogo sobre os temas controversos, em particular sobre questões de fé e ética, sobre as quais pende o risco da divisão, e em debater juntos tais problemas, à Luz do Evangelho.
Conselho das Conferências Episcopais da Europa e Conferência das Igrejas Europeias - Charta Oecumenica: Linhas mestras para o aumento da colaboração entre as Igrejas na Europa (2001).
Etiquetas: Charta Oecumenica, ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Oxfam denuncia que 1% da população detém metade da riqueza mundial
Cerca de metade da riqueza mundial é actualmente detida por 1% da população, denunciou esta segunda-feira a ONG Oxfam, adiantando que as desigualdades económicas aumentaram rapidamente na maioria dos países desde o início da crise.
No relatório "Governar para as elites: sequestro democrático e desigualdade económica", a Oxfam conclui que a concentração de 46% da riqueza em mãos de uma minoria supõe um nível de desigualdade "sem precedentes" que ameaça "perpetuar as diferenças entre ricos e pobres até as tornar irreversíveis".
A Oxfam refere ainda que os cerca de 1% dos mais ricos aumentaram os rendimentos em 24 dos 26 países para os quais os dados estão disponíveis entre 1980 e 2012 e que sete em cada dez pessoas vivem em países onde a desigualdade económica aumentou nos últimos 30 anos. Assim, os cerca de 1% dos mais ricos na China, em Portugal e nos Estados Unidos mais do que duplicaram os rendimentos nacionais desde 1980 e mesmo nos países com a reputação de serem mais igualitários como a Suécia e a Noruega, a riqueza dos 1% mais ricos aumentou 50% no período em referência.
O relatório da Oxfam sublinha que a metade mais pobre da população mundial possui a mesma riqueza que as 85 pessoas mais ricas do mundo. (Mais ...)
Sábado
Etiquetas: DIREITOS HUMANOS, JUSTIÇA ECONÓMICA E SOCIAL
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
O ecumenismo como interpelação e tarefa
A fé cristã professa, como elemento essencial da sua identidade, a unidade da Igreja de Jesus Cristo: "Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica." Com esta formulação do Credo de Niceia-Constantinopla (381) afirmam as principais Igrejas e Comunidades eclesiais que a sua fé no Deus Trino se traduz na realidade da Igreja, comunidade visível de crentes que procuram viver na fé, na esperança e no amor o seguimento de Jesus ao longo dos tempos. [...]
Desde o início, a história do Cristianismo, modelada por pessoas em busca de fidelidade a Deus mas sempre também sujeitas a falhas e pecados, apresenta-se marcada por tensões e divisões, algumas delas tornadas irreversíveis e configurando o rosto actual da cristandade. O Evangelho de Jesus não nos é transmitido no mundo de hoje por cristãos que professam em comum o essencial da mesma fé, mas por cristãos divididos entre si, separados uns dos outros. Diferenças na compreensão da fé, sobretudo concepções diversas acerca da Igreja e da sua unidade, dos sacramentos e dos ministérios, continuam a impedir a realização de uma unidade visível e, de modo particular, a celebração comum da eucaristia. Uma realidade que, contrastando com a sua confissão de fé, interpela os cristãos a uma atitude ecuménica na busca de comunhão e unidade, em ordem a um testemunho crível da mensagem salvífica do Evangelho a favor da humanidade.
[A] tarefa de contribuir, cada um a seu modo e dentro do seu âmbito de responsabilidade, para a unidade da Igreja de Jesus Cristo na história é dever irrenunciável e tarefa prioritária dos cristãos e das Igrejas no seu conjunto. O facto de, no nosso país, a Igreja católica ser amplamente maioritária não diminui, antes reforça a necessidade de aprofundar o tema ecuménico. Depois do Concílio Vaticano II e na fidelidade ao que a consciência eclesial nos indica através do magistério, não se pode viver com fidelidade a identidade católica sem uma atenção particular ao problema ecuménico. [...]
O diálogo ecuménico nunca foi fácil, mas parece viver-se na actualidade uma fase menos determinada, nalguns aspectos marcada até por algum cepticismo. Não se verificam só sinais de aproximação ecuménica, mas existem também tendências e riscos de novos afastamentos. A convicção ecuménica brota radicalmente da esperança cristã, não se baseia na simples confiança nas nossas próprias forças. A unidade da Igreja que será possível realizar na história depende do grau de fidelidade que tivermos, mas só o Espírito Santo a poderá levar à sua realização e pelos caminhos e modos que só Deus conhece.
JOSÉ EDUARDO BORGES DE PINHO - Ecumenismo: Situação e perspectivas. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2011, p. 11-12, 14.
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
domingo, 19 de janeiro de 2014
União dos cristãos: uma contribuição para a unidade da família humana
O compromisso ecuménico corresponde à oração do Senhor Jesus pedindo «que todos sejam um só» (Jo 17, 21). A credibilidade do anúncio cristão seria muito maior, se os cristãos superassem as suas divisões e a Igreja realizasse «a plenitude da catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora incorporados pelo Baptismo, estão separados da sua plena comunhão» [Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio, 4]. Devemos sempre lembrar-nos de que somos peregrinos, e peregrinamos juntos. Para isso, devemos abrir o coração ao companheiro de estrada sem medos nem desconfianças, e olhar primariamente para o que procuramos: a paz no rosto do único Deus. O abrir-se ao outro tem algo de artesanal, a paz é artesanal. Jesus disse-nos: «Felizes os pacificadores» (Mt 5, 9). Neste esforço, mesmo entre nós, cumpre-se a antiga profecia: «Transformarão as suas espadas em relhas de arado» (Is 2, 4).
Sob esta luz, o ecumenismo é uma contribuição para a unidade da família humana.
PAPA FRANCISCO - A Alegria do Evangelho, nn. 244-245.
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
sábado, 18 de janeiro de 2014
A consciência ecuménica: interpelação aos cristãos católicos portugueses
Ao iniciarmos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2014: "Estará Cristo dividido? (1 Cor 1,1-17)", que irá decorrer entre 18 e 25 de janeiro, propomos para reflexão/interpelação um excerto do artigo de José Eduardo Borges de Pinho, A questão ecuménica: interpelação à consciência católica no contexto português - II, publicado na revista Brotéria (159 (2004) 228-229).
Tendo em conta a viragem que o Vaticano II significou em termos ecuménicos e tomando consciência das orientações que dele resultam nesta matéria, a pergunta concreta é a de saber em que medida a Igreja em Portugal está a corresponder ao espírito ecuménico conciliar. Uma pergunta que se pode especificar, de alguma forma a título de exemplo, numa série de questões:
- Que lugar ocupa a consciência ecuménica na vida quotidiana dos católicos e das comunidades católicas portugueses?
- Que conhecimento têm os católicos portugueses das orientações do magistério da Igreja nesta matéria e da realidade das outras confissões cristãs no nosso país?
- Em quantas dioceses e comunidades cristãs há uma Comissão ou Grupo especialmente dedicado à consciencialização e acção no campo ecuménico?
- Em quantas celebrações dominicais nas nossas comunidades cristãs se reza habitualmente pela unidade da Igreja?
- Que iniciativas concretas dão forma à consciência ecuménica dos católicos portugueses em cada ano, para além da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, de resto uma iniciativa reduzida a algumas paróquias e dioceses?
- Que importância atribuem os principais responsáveis da Igreja a esta questão, para além do trabalho desenvolvido no âmbito da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé?
- Porquê a Igreja Católica no nosso país não faz parte do Conselho Português das Igrejas Cristãs, como acontece em muitos outros países, também na Europa?
- Porquê não há, praticamente, tomadas de posição comum (da Igreja Católica com outras Igrejas cristãs existentes em Portugal) sobre questões importantes da nossa vida comunitária?
- Que valor dá, tanto em termos de legislação como de ordem prática, a consciência católica ao direito à liberdade religiosa, aliás um elemento-chave da doutrina conciliar, com amplo alcance precisamente no campo ecuménico?
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
"Deus Trindade, unidade dos homens. O monoteísmo cristão contra a violência"
A Comissão Teológica Internacional divulgou um documento intitulado “Deus Trindade, unidade dos homens – o monoteísmo cristão contra a violência”.
Fruto de um estudo levado a cabo nos últimos cinco anos sobre diversos aspectos do discurso cristão acerca de Deus, o documento debruça-se de modo particular sobre as teorias, segundo as quais existe uma relação necessária entre o monoteísmo e a violência, de modo particular as guerras de religião, exigindo assim um esclarecimento teológico específico.
A discussão em torno desta suposta relação entre monoteísmo e violência – lê-se na parte introdutória do documento – “revelou numerosos motivos de incompreensão da doutrina religiosa, a ponto de obscurecer o autentico pensamento cristão do único Deus”.
Articulado em cinco capítulos, distribuídos por uma centena de páginas o documento, elaborado por uma subcomissão, foi debatido durante as sessões plenárias da Comissão entre 2009 e 2013. Foi aprovado pela mesma Comissão a 6 de Dezembro passado e seguidamente por D. Gherard Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé que é também Presidente da Comissão Teológica Internacional. Foi ele que autorizou a publicação.
Os cinco capítulos abordam cada um os seguintes temas: 1. Suspeitas acerca do monoteísmo; 2. A iniciativa de Deus no caminho de homens; 3. Deus para nos livrar da violência; 4. Fé perante a amplitude da razão; 5. Os filhos de Deus dispersos e reunidos. (Mais...)
NEWS.VA
Texto integral em italiano: no site do Vaticano (HTML) ou na revista "La civiltà Cattolica" (PDF).
-------------------------------------------------------------
Nota preliminar
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I. Suspeitas acerca do monoteísmo [1-18]
1 . A experiência religiosa do divino [1-2]
2 . Monoteísmo e violência: um vínculo necessário? [3-9]
3 . Politeísmo tolerante? Uma metáfora discutível [10-14]
4 . A responsabilidade atribuída à nossa fé [15-18]
CAPÍTULO II. A iniciativa de Deus no caminho de homens [19-42]
1 . A aliança com Deus, destinada a todos os povos [19-23]
2 . Discernimento cristão da antiga revelação [24-30]
3 . Praticar o amor, acatar a justiça [31-35]
4 . A fé no Filho, contra a inimizade entre os homens [36-42]
CAPÍTULO III. Deus, para nos livrar da violência [43-66]
1 . Deus Pai salva-nos pela cruz do Filho [43-47]
2 . A superação da violência, no Filho [48-53]
3 . A carne do homem, destinada à Glória de Deus [54-59]
4 . A esperança dos Povos, a fé da Igreja [60-66]
CAPÍTULO IV. Fé em face da amplitude da razão [67-84]
1 . A via do diálogo e o nó do ateísmo [67-68]
2 . O confronto sobre a verdade da existência de Deus [69-72]
3 . A crítica da religião e o naturalismo ateu [73-75]
4 . O empenhamentoda razão: o mundo criado, o Logos de Deus [76-77]
5 . Transcendência divina e as relações no e com o Deus único [78-84]
CAPÍTULO V. Os filhos de Deus dispersos e reunidos [85-100]
1 . A dignidade do ser humano individual e o liame dos muitos [85-87]
2 . Deus corrobora a paixão pela justiça, reabre a esperança da vida [88-92]
3 . A purificação religiosa da tentação do domínio [93-96]
4 . A força da paz com Deus, missão da Igreja [97-100]
Etiquetas: ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ, VATICANO
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Celebração Ecuménica Nacional - 25 de Janeiro na Catedral de S. Paulo
No próximo dia 25 de Janeiro (Sábado), no culminar do Oitavário de oração pela unidade dos cristãos, realiza-se a Celebração Ecuménica Nacional que, este ano, incluirá um importante acontecimento: a assinatura de uma declaração de reconhecimento mútuo do sacramento do Baptismo entre a Igreja Católica, a Igreja Lusitana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista e a Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Constantinopla. Constituindo mais um passo no caminho ecuménico entre as Igrejas envolvidas, este acto acontece assim num contexto orante, reunindo jovens e hierarcas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela causa da reconciliação e da unidade.
A celebração decorrerá na Catedral Lusitana de S. Paulo (antigo Convento dos Marianos, na Rua das Janelas Verdes em Lisboa), com início marcado para as 18h00. À pergunta de Paulo lançada aos Coríntios que serve de mote para este Oitavário - "Estará Cristo dividido?" (1Cor. 1, 13) – respondem os cristãos das diversas Igrejas com este passo concreto, que reafirma o muito que já os une em Cristo, como seus discípulos, um povo de baptizados chamado a ser, no mundo e para o mundo, sinal credível do Evangelho.
Igreja Lusitana
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2014: "Estará Cristo dividido?" (1 Cor 1,1-17)
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano estará baseada na experiência das igrejas do Canadá. Os materiais preparatórios estão disponíveis em vários idiomas nas páginas web do Vaticano e do Conselho Mundial das Igrejas (CMI).
O tema - "Estará Cristo dividido?" - foi preparado por um grupo de representantes de várias partes do Canadá, reunidos a convite do Centre Canadien d'Oecumenisme e o Prairie Centre for Ecumenism e baseia-se na primeira carta de Paulo aos Coríntios (1,1-17).
Celebrada tradicionalmente de 18 a 25 de Janeiro (no hemisfério norte) ou no Pentecostes (no hemisfério sul), esta semana é um tempo significativo durante o qual as Igrejas de todo o mundo exprimem a sua aspiração e a sua vontade de caminharem rumo à unidade dos cristãos.
Os textos preparados conjuntamente pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial das Igrejas e pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, estão disponíveis em vários idiomas nas páginas web do Vaticano e do Conselho Mundial das Igrejas.
Etiquetas: ECUMENISMO, ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
1 Janeiro 2014: Dia Mundial da Paz - "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz"
Mensagem do Papa Francisco
Etiquetas: ESPIRITUALIDADE E TEOLOGIA DA PAZ