DIREITOS DA CRIANÇA: Unicef denuncia tráfico de crianças
Agência Ecclesia
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Mais de 225 mil pessoas recebiam o Rendimento Social de Inserção no passado mês de Maio, segundo dados constantes no Boletim Estatístico da Direcção-Geral de Estudos, Estatística e Planeamento divulgado ontem. Este número refere-se às pessoas que beneficiaram do Rendimento Mínimo Garantido, lançado no governo de António Guterres, e às que beneficiam do agora chamado Rendimento Social de Inserção. “Houve de facto um aumento, mas esta soma deve ser esclarecida para não sermos demasiado alarmados” refere o padre Agostinho Jardim Moreira, presidente da direcção em Portugal, da Rede Europeia Anti – Pobreza (REAPN). Aponta como soluções para este problema “o esforço conjunto de pensar numa sociedade em que todos possam participar activamente e que seja dignificante para todos”. A solução é “insistir na inclusão. Não bastam subsídios. É sim necessário um plano integrado para que as pessoas se incluam na sociedade. O princípio da subsidiariedade deve ser seriamente aplicado. Se assim for, haverá respostas mais prontas, mais eficazes e mais baratas” refere o presidente da REAPN. (Mais ...)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou no passado dia 24 uma nota em que repudia a espiral de violência vivida no País e se mostra solidária “com todos os que sofrem a cruel realidade do crime organizado, presente em vários Estados”.Os Bispos consideram que é necessária a “busca imediata de soluções” por parte das autoridades e assumem o compromisso de colaborar nessa missão, convidando também para isso toda a sociedade civil. (Mais ...)
A Comissão Diocesana de Justiça e Paz de Baucau está a promover hoje e sábado uma reunião alargada entre o poder político local e nacional sobre reconciliação, disse à Lusa o bispo D. Basílio do Nascimento. "É uma reunião de reflexão onde se pretende que todos juntos procurem caminhos para a reconciliação do povo", disse D. Basílio do Nascimento. O bispo de Baucau considerou que a "reconciliação é um passo importante, mas é preciso encontrar o caminho certo para que tenha sucesso de forma a envolver toda a população timorense". (Mais ...)
Os países árabes pediram uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU em Setembro para discutir uma nova proposta de paz, mais ampla, para o Médio Oriente, informaram terça-feira fontes diplomáticas. "Na reunião vai falar-se sobre a situação no Líbano, mas também da questão israelo-palestiniana", afirmou o presidente de turno do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador do Gana, Nana Effah- Apenteng. Não foi ainda fixada uma data para a reunião, mas possivelmente deverá ocorrer entre 20 e 24 de Setembro. (Mais ...)
O Conselho de Segurança da ONU debateu ontem, em sessão aberta, a implementação da resolução 1701 para o Líbano, bem como a situação geral no Médio Oriente. Nos seus discursos, os membros do órgão resolutivo coincidiram em destacar a urgência de estabilizar a região através do cumprimento da dita resolução, cujo mandato estipula o fim das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, bem como o alargamento para 15.000 efectivos da Força Provisória das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). (Mais ...)
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A organização terrorista ETA considera que o processo de paz no País Basco "está numa situação de crise evidente" devido "à atitude mesquinha dos partido políticos" e ameaça regressar à violência "se continuarem os ataques contra o Euskal Herria". A ETA acusa o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), no poder, e o Partido Nacionalista Basco (PNV, no poder no País Basco) de desvirtuar e esvaziar o conteúdo do processo de paz. O comunicado enviado ao "Gara" - canal habitual das reivindicações da ETA - diz ainda que os dois partidos "procuram construir um processo [de paz] à medida dos seus interesses e das suas necessidades". (Mais ...)
Os Bispos da província eclesiástica de São Paulo, no Brasil, publicaram um documento em que condenam a onda de violência que varre o Estado, pedindo, ao mesmo tempo, uma reforma do sistema prisional. Os Bispos católicos repudiam “toda esta violência desencadeada pelo crime organizado e as suas causas profundas”. “Rezamos e solidarizamo-nos com todas as pessoas e famílias, de ambos os lados do conflito, que sofreram a violência ou tiveram pessoas inocentes assassinadas entre os seus familiares, parentes ou amigos”, pode ler-se na nota difundida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, esta terça-feira. Condenando firmemente qualquer acção violenta, os Bispos católicos desta província eclesiástica exigem das autoridades políticas, entre outras reformas, “a Reforma da Segurança Pública” e a “Reforma Prisional”. (Mais ...)
A Organização Mundial contra a Tortura (OMCT) manifestou ontem, em comunicado de imprensa, a sua preocupação pela ausência de garantias processuais e pela segurança e integridade física e psicológica das numerosas pessoas privadas de liberdade na recente onda de detenções ocorrida em diversas partes da Colômbia.
Já está em vigor o cessar-fogo decretado pela ONU no conflito que opõe a guerrilha Hezbollah e Israel. No sul do Líbano, as armas calaram-se às 6h00 (hora de Lisboa). Durante cinco semanas que os tiroteios e bombardeamentos marcaram o dia-a-dia de libaneses e israelitas. Morreram, pelo menos, 1254 pessoas, na sua maioria civis. "De repente, pouco depois das 8h00, houve um silêncio completo no sul do Líbano", afirmou uma fonte local, segundo a qual a artilharia israelita esteve activa e os ataques aéreos de Telavive ocorreram até um minuto antes da hora decretada para as tréguas. Do lado do Hezbollah, tudo calado também. Este cessar-fogo é o primeiro passo num processo que prevê o envio para o sul do Líbano de uma força das Nações Unidas constituída por 15 mil elementos, com a missão de garantir a paz. (Mais ...)
Na oração do Angelus, deste domingo, o Papa Bento XVI disse esperar que o acordo alcançado nas Nações Unidas seja o início de uma paz duradoura para a região do Médio Oriente. "O tempo de férias nãos nos faz esquecer o grave conflito que está a decorrer no Médio Oriente. Os últimos desenvolvimentos levam-nos a esperar que cessem os confrontos e que seja assegurada de modo rápido e eficaz a assitência às populações. O desejo de todos é que, finalmente, a paz prevaleça sobre a violência e a força das armas". (Mais ...)
Bento XVI vai enviar ao Líbano o Cardeal Roger Etchegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, com a missão de testemunhar a “solidariedade concreta” do Papa para com as populações atingidas pela guerra e apoiar a “grande intenção da paz”. Um comunicado oficial do Vaticano confirma a informação que já tinha começado a circular ontem, colocando no terreno o homem da confiança dos dois últimos Papas para missões complicadas – o qual já passou em viagens diplomáticas pelo Iraque, China, Sudão, Cuba e País Basco. (Mais ...)
Bento XVI reagiu hoje à notícia da eminente execução de três católicos na Indonésia, acusados de terem responsabilidade nos violentos confrontos religiosos na cidade de Poso, das ilhas Célebes, em 2000, pedindo “um gesto de clemência” para os condenados, Fabianus Tibo, Dominggus da Silva e Marinus Riwu. O Papa escreveu ao presidente da República da Indonésia, Susilo Yudhoyono, apelando a uma intervenção “do ponto de vista humanitário” neste caso particular, “de modo a que um acto de clemência possa ser oferecido a estes três cidadãos católicos da sua Nação”. O telegrama, enviado em nome do Papa pelo Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, lembra a posição da Igreja Católica “que em diversas situações falou contra a pena de morte”.
Milhares de habitantes da província indonésia de East Nusa Tenggara (Ntt), de maioria católica, têm-se manifestado contra a execução capital de Fabianus Tibo, Dominggus da Silva e Marinus Riwa fixada pelas autoridades para o próximo dia 12 de Agosto. Outros 5 mil manifestantes em diversas cidades pediram a reabertura de um"processo justo", que condenou à morte os três católicos como responsáveis pela violência cristã-mulçulmana ocorrida em 2001 em Poso, província de Sulawesi central. (Mais ...)
Num comunicado conjunto, intitulado "Um apelo ao fim da violência", os líderes do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), da Federação Luterana Mundial (LWF) e da Aliança Mundial das Igrejas Reformadas (WARC), apelam "a Israel e ao Hezbollah para cessarem os combates no Líbano" e "aos Estados Unidos, à União Europeia e aos estados Árabes para execerem a sua influência para fazerem cessar as hostilidades". Apelam também "ao Governo de Israel, à Autoridade Palestiniana e ao Hamas para cessarem o conflito em Gaza". Texto completo do comunicado no site do CMI.
O projecto de resolução da França e dos Estados Unidos sobre o Líbano vai ser emendado para ter em conta as objecções das autoridades libanesas e da Liga Árabe, disse hoje o embaixador francês na ONU. O embaixador de França nas Nações Unidas, Jean-Marc de La Sablière, disse também esperar que o projecto de resolução seja adoptado até ao final da semana.
Bento XVI encorajou esta manhã os “esforços que estão a ser feitos para, finalmente, obter um cessar-fogo e uma solução justa e duradoura para o conflito”. Falando no final da audiência geral, no Vaticano, o Papa fez um “apelo” e deixou votos de que, no Médio Oriente, prevaleça “a razão, a boa vontade, a confiança no outro, a realização dos compromissos assumidos, com a cooperação entre os parceiros responsáveis”. Este elementos são considerados como fundamentais para promover uma mudança “no curso dos acontecimentos”. Evocando o “trágico conflito” que opõe neste momento Israel e o Líbano, o Papa lembrou as palavras de Paulo VI, na ONU, em 1965: “Nunca mais uns contra os outros... Se querem ser irmãos, deixem cair as armas das vossas maõs”.
A nova Lei da Imigração vai ser aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros, revelou esta terça-feira à Agência Lusa fonte do Ministério da Administração Interna. O Conselho de Ministros de quinta-feira, que vai ser presidido pelo ministro da Administração Interna, António Costa, coincide com a visita ao Brasil do primeiro-ministro, José Sócrates, país de onde é originária a maior comunidade estrangeira residente em Portugal. (Mais...)
O presidente da Federação Protestante da França (FPF), o pastor Jean-Arnold de Clermont, e o arcebispo católico de Tours, D. Bernard-Nicolas Aubertin, partem esta terça-feira para Beirute onde deverão encontrar o Primeiro ministro libanês, anunciou a FPF. Os dois religiosos "partem esta terça-feira às 15h00 para Chipre, onde o exército francês os conduzirá até Beirute, onde permanecerão 48 horas" (Quinta e Sexta feira). No Sábado estes dois representantes religiosos serão levados a uma visita equivalente em Israel-Palestina. "O pastor de Clermont e D. Aubertin irão encontrar o conjunto das Igrejas cristãs, dos representantes sunitas e xiitas e o Primeiro ministro libanês Fouad Siniora", refere o comunicado. Esta visita pastoral é organizada por iniciativa do Conselho ecuménico das Igrejas e a Conferência das Igrejas Europeias (KEK). Com estes encontros procura-se "manifestar a solidariedade com as populações e as Igrejas" e "forte esperança de um cessar fogo e o arranque de negociações sob a égide da O.N.U para sair da crise".
No dia 20 de Julho, o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) aprovou a Deliberação 3-D/2006 relativa à manchete da 1ª. página do jornal Correio da Manhã, de 11 de Maio de 2006, intitulada "Imigrantes enchem prisões". Conheça o teor da referida Deliberação.
Os violentos confrontos que opõem o exército do Sri Lanka aos rebeldes “Tigres de Tamil” está a preocupar seriamente o representante do Papa no país, Núncio Mario Zenari. Nos últimos meses terão morrido quase 900 pessoas, a juntar às quase 65 mil vítimas do conflito, ao longo de 20 anos de hostilidades. “Respiramos uma atmosfera algo tensa. Uma nova onda de violência surgiu após disputas sobre o controlo de uma reserva de água” relata o Núncio Apostólico, em entrevista à Rádio Vaticano. O Núncio Zenari lamenta que a população local se encontre “presa” entre as partes em confronto e repete o apelo da ONU para que sejam abertos “corredores humanitários”. “Neste momento não há ainda possibilidade de aceder a muitas zonas destruídas pela violência, para levar ajuda à população”, lamenta.
Bento XVI concedeu este sábado uma entrevista em alemão à Rádio Vaticano e a três emissoras da Alemanha (Bayerischer Rundfunk, ZDF e Deutsche Welle). A entrevista será transmitida a 13 de Agosto. Dada a actualidade da questão da guerra no Médio Oriente, contudo, o Papa autorizou a difusão, desde já, da sua resposta a uma pergunta relativa à situação no Médio Oriente. Advertindo que “naturalmente, a Santa Sé não pretende nenhum poder político, Bento XVI apelou “aos cristãos e a todos os que de algum modo se sentem interpelados pela palavra da Santa Sé, para que se mobilizem todas as forças que reconhecem que a guerra é a pior solução para todos”. “A guerra – sublinhou o Papa – não traz nada de bom a ninguém, nem sequer aos aparentes vencedores. Nós na Europa, bem o sabemos, a partir das duas Guerras Mundiais”. “Aquilo de que todos temos necessidade é a paz – prosseguiu ainda Bento XVI, na sua entrevista radiofónica em alemão. Existem forças morais prontas a fazer compreender que a única solução é que temos que viver conjuntamente. É estas forças que desejamos mobilizar: os políticos devem encontrar os caminhos para que tal possa acontecer o mais rapidamente possível e sobretudo de modo duradouro”.
Bento XVI voltou ontem a fazer um apelo "urgente" para um "cessar-fogo imediato" na "atormentada" região do Médio Oriente e lamentou que "não sejam escutadas as vozes" que pedem o fim imediato da violência. O Papa fez este pedido antes da oração dominical tradicional do Angelus, em Castel Gandolfo, a cerca de 30 quilómetros a sul de Roma, onde passa as suas férias estivais. Bento XVI insistiu no facto de ser necessário que todas as partes "dêem a sua contribuição para a construção de uma paz justa e duradoura" na região. "Perante a amarga constatação de que até agora não foram ouvidas as vozes que pediam um imediato cessar-fogo naquela região martirizada, sinto a urgência de renovar nesse sentido o meu premente apelo, pedindo a todos que colaborem efectivamente para a construção de uma paz justa e duradoura", afirmou.
As notícias e imagens que nos chegam todos os dias do Líbano e de Israel despertam as nossas consciências para a necessidade de pôr termo imediato à violência que, nesses territórios, vai fazendo cada vez mais vítimas, centenas de mortos (em particular civis inocentes), milhares de feridos, centenas de milhar de refugiados sem perspectivas de futuro. É esta realidade que leva a Comissão Nacional Justiça e Paz a formular este apelo à Paz no Médio Oriente ...
Um apelo a "fazer tudo o que for possível para deter os bombardeamentos, negociar um cessar-fogo e alcançar um amplo acordo de paz" foi dirigido ontem pelo secretário-geral do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), pastor Dr. Samuel Kobia, aos "líderes da comunidade internacional, especialmente dos Estados Unidos, Israel e Reino Unido". O apelo do CMI pede também ao governo de Israel que "dê garantias de que se permitirá às organizações humanitárias o acesso sem restrições aos necessitados de ajuda". Texto integral do apelo, em inglês, no site do CMI.
A presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz está preocupada com a crise no Médio Oriente e com o sofrimento de milhares de inocentes. Manuela Silva acredita que o apelo do Papa Bento XVI ao fim das hostilidades representa no fundo os anseios de toda a humanidade. "Não podemos esquecer que há quase um milhão de pessoas em fuga, refugiados forçados num pequeno país, como é o Líbano, e a necessidade de fazer um grande apelo à solidariedade da comunidade internacional para vir em auxílio destas vítimas", sublinha Manuela Silva.
A situação de guerra no Médio Oriente volta a dominar a edição diária do jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, que condena em primeira página a “lógica feroz da guerra” que atinge, em particular, as crianças. O quotidiano lança um olhar sobre a situação no Iraque, frisando que “são sobretudo as populações civis a sofrer as consequências dos conflitos armados”. “Não pode haver nenhuma justificação para a desumana, mas lúcida estratégia de quem atinge pessoas inocentes e, em particular, as crianças que são o futuro da humanidade”, pode ler-se.
A Pax Christi International submeteu hoje uma intervenção escrita sobre a guerra no Líbano, Israel e Gaza, para a Sub-Comissão para a Promoção e Protecção dos Direitos Humanos (Nações Unidas - 58ª Sessão), que terá lugar em Genebra de 7 a 25 de Agosto de 2006. Juntamente com o apelo a um cessar-fogo imediato, a Pax Christi International convida a Sub-Comissão a denunciar da maneira mais vigorosa possível: (1) todos os ataques de qualquer das partes contra civis e infraestruturas civis; e (2) a punição colectiva levada a cabo por Israel sobre a população em Gaza e no Líbano. O movimento para a paz convida a Sub-Comissão a apelar ao fim do uso de munições de fragmentação e de bombas de fósforo, as quais são armas inaceitáveis, inexactas e não fiáveis no conflito actual. A Pax Christi International apela à Sub-Comissão para uma vez mais sublinhar que a assistência humanitária deve ser irrestrita e uma passagem segura deve ser providenciada, incluindo acesso rápido e desimpedido para trabalhadores humanitários. Texto da declaração disponível, em inglês ou italiano, no site da Pax Christi Internacional.
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Bento XVI lançou um novo apelo, esta manhã, em favor do “fim de todas as hostilidades e de todas as violências” no Médio Oriente, pedindo uma “solução política definitiva, capaz de garantir um futuro mais sereno e mais seguro para as novas gerações”. Retomando as audiências gerais de quarta-feira, na Praça de São Pedro, o Papa, "com o coração cheio de aflição", referiu aos milhares de peregrinos presentes que “nada pode justificar o derramamento de sangue inocente, de qualquer dos lados”. Na sua intervenção, Bento XVI exortou a comunidade internacional e os que estão “mais directamente envolvidos nesta tragédia” a procurar soluções negociadas para o conflito.
Uma reunião de líderes religiosos libaneses, cristãos e muçulmanos, celebrada ontem na sede do Patriarcado Maronita de Bkerkeh (norte de Beirute), exigiu que a comunidade internacional imponha um cessar-fogo imediato da ofensiva israelita, iniciada a 12 de Julho, contra o Líbano. Além disso, prestou uma homenagem ao Hezbollah xiita, cujos combatentes enfrentam as tropas israelitas no Líbano. Os religiosos denunciaram as agressões, que chamaram de "crimes de guerra contra os libaneses", num comunicado lido por Mohammad Sammaq, que preside ao Comité de Diálogo Islâmico-Cristão. "Pedimos à comunidade internacional que imponha o cessar imediato da ofensiva israelita", acrescenta o texto.
A confederação internacional da Cáritas lançou ontem um novo pedido por um cessar-fogo no Médio Oriente, sublinhando a necessidade de corredores humanitários para ajudar os mais de 800 mil deslocados no Líbano. A organização católica pediu aos seus 162 membros, em todo o mundo, que apoiem a campanha por um cessar-fogo imediato, a abertura de corredores humanitários, a garantia de segurança para os trabalhadores humanitários e a libertação dos soldados israelitas raptados, bem como dos ministros palestinianos em poder das forças israelitas. "Quanto mais durar o conflito, mais pessoas inocentes serão assassinadas e deslocadas; mais hospitais, escolas, fábricas e casas serão destruídas, mas também, mais ódio será alimentado, o que causará ainda mais devastação humana no futuro, não só no Médio Oriente", alerta a Cáritas. O blogue da organização católica humanitária no Líbano (www.caritaslebanon.blogspot.com) dá conta, diariamente, da situação no país, relatando ainda a sua acção no apoio aos feridos e refugiados de todas as religiões, nacionalidades e das comunidades migrantes. Texto completo do comunicado, em inglês, disponível no site da Caritas Internationalis.