JUSTIÇA ECONÓMICA E SOCIAL: Caritas Internacionalis pede fim da corrupção
Países ricos e Estados mais pobres, todos têm o dever de acabar com a corrupção. Este foi o apelo lançado pela Caritas Internacionalis e 50 líderes religiosos e directores de diversas agências humanitárias numa carta enviada ao secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pedindo a multiplicação de esforços contra esta praga.
A carta frisa que a corrupção tira a “oportunidade e a esperança”, sendo a maior causa de pobreza nos países em vias de desenvolvimento. Por isso, acabar com a corrupção é “um imperativo moral” para remover uma “barreira intransponível” que impede, sobretudo a população mais pobre, de aceder a uma formação de qualidade e ter assistência sanitária.
A corrupção é um obstáculo ao “desenvolvimento das condições de uma vida digna e constituiu um problema para muitas pessoas que lidam com o drama da pobreza”, aponta a missiva. Esta prática “alimenta a injustiça e é uma ameaça ao desenvolvimento económico e sustentável”.
A dispersão de fundos públicos, a perda do investimento e a redução das receitas geradas pelos impostos afectam principalmente os pobres. “A transparência e a participação da sociedade civil” são fundamentais para “criar um consistente e credível processo de revisão”.
Uma mudança fundamentada nestes princípios, aponta o documento, será um “claro sinal” dado a todos quantos têm responsabilidades políticas “de por um fim ao flagelo da corrupção”. (Mais ...)
Agência Ecclesia
Etiquetas: CARITAS, JUSTIÇA ECONÓMICA E SOCIAL
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